Ontem assisti ao fim de uma banda em palco. A morte, ainda que
anunciada, tem momentos de rejubilo e de entrega difíceis de
compreender.
Fiz um exercício. Fechei os olhos e recuei. Reencontrei
pessoas e momentos que obrigaram a emocionar-me. Quem seria eu hoje se o
caminho não tivesse sido atravessado por sentimentos de gratidão?
Consigo visualizá-los em todos os ciclos fugindo à tirania de os tornar
irrelevantes e indiferentes ao tempo.
Sem os procurar governam a minha
vida interior como um Diabo na Cruz.
19/10/2019
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