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A mostrar mensagens de junho, 2020

Trilho da Fórnea e do Castelejo (20/06/2020)

  Passados 6 anos lá regressámos aquele enorme anfiteatro natural onde nos sentimos, sempre, tão pequeninos. Tanto quando olhamos para o horizonte como quando observamos aqueles que, lá em baixo, vêm a subir da Cascata  da Fórnea para a Cova da Velha á procura de um fio de água do Ribeiro da Fórnea que, nesta altura, está sem pinga ou humidade. O pior mesmo é aquela subida até ao Cabeço da Fórnea cuja inclinação dificulta sempre, até os mais preparados, e que neste dia estava mais exigente devido ao calor que se fazia morder ainda que amaciado com um vento do norte que, trazia para além da frescura, cheiros a ervas selvagens. Cá em cima a secura do solo reforçava a aridez destes solos calcários e pintava de castanho todo o recortado planalto obrigando os muros cinzentos de pedra solta (chousos) a parecerem mais altos. Ao tomar o castelejo pela encosta do maciço o single track mostrava-se cerrado e avisava que por ali já não passa gente nem gado há uns bons meses. Foram 16,87Km be

Vale Cársico da Fonte Nova

Trilho circular, não sinalizado, com inicio junto à igreja da povoação de Carris (concelho de Alcobaça). O track guia foi retirado do wikiloc. Após 1Km do inicio, o percurso obriga a passar uma ribeira que, devido a ir com bastante água, nos fez entrar em terreno particular. Segue-se um troço com cerca de 700 metros bastante confuso, por sinuoso, de difícil progressão devido a ervas altas e arbustos e que acaba por sair numa carreiro que parece ter inicio na localidade de Carris dando a ideia que poderá ser evitado. O troço para entrar no Vale Cársico inicia-se aos 3 Km depois de passar uma ponte sobre o Rio de Fonte Santa. Esta distância também poderá ser evitada tomando por inicio a localidade de Fonte Santa. O Vale Cársico situa-se entre Vale de Ripas e Carrascal. Tem uma distância de 3 Km e é de uma profundidade magnifica e muito bonito. Tivemos contra nós a vegetação alta e densa que dificultou a progressão e escondeu muito de beleza do local. A meio do vale entrámos no leito d

Vale da Ribeira do Mogo (Alcobaça)

Trilho circular com inicio e fim em Chiqueda. Iniciámos o percurso pelo lado direito entrando pela nascente do Rio Alcôa e seguindo para o Poço Suão e subindo o vale afunilado que acompanha a Ribeira do Mogo, afluente do Rio Alcôa. Preferimos neste sentido a fim de evitar a subida ingreme de Chiqueda até Longras. Por cerca de 6 Km seguimos por entre vegetação tipicamente mediterrânica e margens com morfologia cársica. Este Vale da Ribeira do Mogo situa-se no sopé da vertente oeste da Serra dos Candeeiros, atravessando a freguesia de Aljubarrota. É um percurso sinuoso, de fácil caminho e denso de vegetação, com predominância dos carvalhos, medronheiros e sobreiros. Durante as chuvas este troço, por bastante húmido, deve tornar-se ainda mais bonito. Aparentemente ao longo do trilho, este é acompanhado por uma levada natural (seca nesta altura) indiciando ter bastante água no inverno. O final deste Vale desemboca na Estrada Principal que vem do Carvalhal para Ataìja de Cima, junto a u